Capítulo 2 - Horizonte de Eventos

Horizonte de Eventos | s. m. Em astrofísica, chama-se Horizonte de Eventos o lugar geométrico imaginário ao redor de um buraco negro a partir da qual não há mais escapatória. A partir dele a força da gravidade é tão forte que nem a própria luz pode escapar do um buraco negro pois sua velocidade é inferior a velocidade de escape do buraco negro, e onde há um paradoxo físico é onde as leis da nossa física não podem ser aplicadas pois dão absurdos matemáticos. Na Teoria da Relatividade, horizonte de eventos é um termo utilizado para as fronteiras do espaço-tempo, definido de acordo com um ponto observador, de onde os eventos não podem interagir com o mesmo. Luz emitida de um lado do horizonte nunca chega ao observador, bem como tudo que cruza o horizonte nunca mais é visto. Um buraco negro é cercado por um horizonte de eventos, por exemplo. O universo observável, como o nome já diz, é o universo que podemos observar e que se expande a um segundo luz por segundo desde o big-bang há bilhões de anos atrás.

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I used to rule the world
Seas would rise when I gave the word
Now in the morning I sleep alone
Sweep the streets I used to own

-Viva La Vida, Coldplay

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Havia um silêncio sepulcral dentro do helicóptero, por parte das pessoas, pois o helicóptero em si fazia um grande barulho. Todas as crianças ainda estavam com a marca na retina daquela aberração, apesar de agora elas não conseguirem mais se lembrar da sua forma e aparência, se é que aquilo tinha algum. Havia cheiro de sangue e carne queimada naquele lugar. Uma das mulheres (que só agora Yao conseguiu reconhecer como a Lady Kagame) estava com um braço amputado e como que cauterizado por um ferro de solda. Os demais pacientes em macas estavam mais inteiros. Uma mulher (Key) era a única a fazer algum movimento, enquanto mexia os lábios para falar no celular. Após alguns instantes, ela desliga e diz alto para todos ouvirem.

- Estamos chegando!

Era possível ver pela janela frontal do helicóptero, que era bem grande, aquilo que deveria ser o destino deles. Era estranho, pois em teoria ainda estavam em Tokyo, mas aquela era uma parte da cidade que ninguem havia visto antes. Um momento depois era possível entender... Eles rumavam ao mar, aquilo estava em uma ilha artificial um pouco além da baía de Tokyo...



Uma pirâmide branca. O helicóptero finalmente toca o chão violentamente, e abre sua porta traseira para uma plataforma suspensa. Um homem (Kai) e os outros dois homens do helicóptero começam a levar as macas, enquanto uma mulher (Key) sai mancando. A mãe de Sumiko, que ficou desviando o olhar de KA, olha para aquela mulher com uma cara estranha, mas outra nem liga, apenas diz que todos já podiam sair.

Sumiko olha para tudo aquilo, embasbacada. Deixa escapar, sem preceber:

- Que lugar é esse? Isso sempre existiu?

Ela tenta se recordar de algo que fosse uma possível ligação com aquele lugar.

<off: conhecimento enciclopédico >


Sumiko efetuou 4 lançamento(s) de dados d10 :

2 , 7 , 4 , 1

Ka olha com atenção para a cidade. Estava sentado e aquecido, mas teria que andar novamente...começava a sentir saudades do tubo.
Se levanta com dificuldade e começa a caminhar em ritmo lendo para fora.

"Uma pirâmide... incas, astecas, egípcios e alienígenas. Tudo em casa..."


occ: Narrador, teste de conhecimento enciclopédico tb. Mas não lembro qual o teste.

Aya suspira pensativa ...

( ... não foi a melhor maneira de sair de casa ... como sera que meu irmão esta diante de todo esse caos? ...)

... era dificil desviar os pensamentos daquela coisa, seria aquilo efeito de drogas denovo, ela olha para as pessoas de sua escola dentro do elicoptero ...

( ... oq esse bando de nerds esta fazendo aqui? ... )

... assim q eh dizem q ja se podia descer do elicoptero Aya sai com a sua moto pensa em falar com eles mas decide fazer isso somente se alguem toma-se a iniciativa ...

Ninguém se lembrava de já ter visto aquilo antes. Todos saem do helicóptero, Sumiko puxando sua mãe para sair, KA se apoiando nos cantos e depois Aya ao lado de sua moto. Eles estavam em uma plataforma relativamente alta, seu beirais de proteção, seguindo até uma grande abertura em forma de hexágono na pirâmide, que seguia reto por alguns metros num amplo corredor iluminado por lâmpadas amareladas. Um grande portão escamoteável cinza-cromado se abre até uma imensa galeria de corredores e plaformas suspensas ligando diversos pontos. As duas macas mudam rapidamente de direção, seguindo para um lado, enquanto a mulher (Key) e o homem (Kai) viram para o lado oposto e abre uma porta. A mulher chama as crianças.

- Por aqui.

Sumiko olha para o homem, pensando alto:

- É mesmo pra ir com ela?

Mas já que ela não sabia que tinha falado, não espera resposta. Pega na mão de sua mãe e diz, indo na direção da mulher:

- Vem, mãe.

Ka, sujo de sangue, nu, se arrastando com o cobertor enrolado no corpo, não tem muito o que fazer ou falar, exceto seguir o fluxo e fazer o que pedem...
Talvez tentar se sentir melhor ajudaria...ele respira fundo enquanto anda, tentando arrumar seu corpo. Até a porta indicada.


Occ: Teste de bio + psi + rac (ou int, tanto faz) = 7
KA efetuou 7 lançamento(s) de dados d10 :

3 , 5 , 8 , 1 , 1 , 6 , 7

Aya sobe na moto e pega um cigarro, encarando os outros um pouco e liga o motor para mover o veiculo em baixa velocidade mas o suficiente para seguir o caminho antes dos outros, ela poderia ajudar a carregar alguem, alguns pareciam estar bem ruins, mas como eles não pedem ajuda devem estar bem.

O mar de parsec o horizonte de todas as probabilidades, ele se aproxima então de lady Kagame, com o não pensar, sua mente querendo falar, perguntar sobre sua companheira que havia ficado com ela.

Mas ele não acredita que seja a hora, mas diz para ela.

-Me permita ajuda-la, Lady, se quiser eu lhe carrego para poupar suas forças, a senhora precisa.

Tantas possibilidades no horizonte.

Off: I'm back.

Lady Kagame estava desacordada, mesmo subconcientemente; isso era uma forma de isolar sua mente de perigos internos. Ela é conduzida para longe do grupo, talvez para uma outra unidade de tratamento.

KA consegue aliviar um pouco suas dores, mas ainda estava longe de seus melhores dias (recupera 1 dano contudente).

A mãe de Sumiko resiste na hora que sua filha puxa sua mão. Ela fica olhando tudo aquilo com um claro olhar de que não queria ir.

- Eu te espero aqui...

Quando todos entrarem na porta, notarão que é uma pequena salinha com paredes metálicas. Só quando as portas se fecham é possível notar que aquilo é um elevador, que começa a subir rapidamente. Quando chegam ao destino, chegam a uma praça decorada com mosaicos, e uma grande igreja na frente.

Spoiler:

<off: AAAAAAAAAAAA socorro! Não atropela a cena... Sumiko não vai a lugar algum sem a mãe dela... não sem ter certeza que ela ficaria bem... >

Sumiko olha séria para a sua mãe e diz:

- Vem, mãe. Eu não vou te perder de novo. Essas pessoas estão nos ajudando, não percebe? A senhora não pode ficar aqui, sozinha. Eu não vou deixar.

OFF:
ON:
A mãe de Sumiko suspira longamente.

- Acho que isso é só com você, não estou confortável aqui... Mas se você quer mesmo que eu vá, eu vou. E fique longe daquele menino...

Ela sussurra nos ouvidos da filha a última frase.

Sumiko esboça um sorriso. Apesar de cansada, estava aliviada. Ela diz:

- Pode deixar, mãe. Olha, eu não vou te deixar sozinha, a senhora também precisa de ajuda. Precisam te examinar, pra ver se está tudo bem. E eu só vou sossegar quando me disserem que está. Vamos?

Ela diz, apontando a porta. E só entra depois que sua mãe entrar.

Ka respira um pouco melhor. Ele olha tudo com curiosidade.
Quando chega perto da igreja. Se perde no mosaico. Olhando cuidadosamente todas as formas que os desenhos formavam em diferentes pontos de vista. E para ali, embasbacado com a construções.

A mente de Yao, tem trabalhado de maneiras estranhas,com funções e atributos, que escapam até mesmo a sua capacidade de abstração e imaginação, que geralmente são altas e diante da construção, ele a contempla parando perto de Ka e fala.

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Se assustando como que diz, uma sequência binária com mais de uma faixa de frequência, mas ele espera que isto tenha sido apenas impressão, ou um devaneio pelo uso excessivo de seus poderes.

Off: Tradução "O ambiente é belo, mas tem uma estranha harmonia conflitante, por mais paradoxal que isto possa parecer. Devemos ficar atentos."

occ: narrador, a perturbação do KA me permite saber o que ele disse? XD Ou testar ao menos? hahaha

Aquele lugar era desconfortante para Aya, as roupas que havia roubado do medico ficavam muito largas em seu corpo, não havia ninguem legal ali para conversar, pq ninguem da escola que pertencia a gangue estava ali, somente dois nerds, Sumiko ficou para tras com quem parecia ser sua " mamãe " , e o outro garoto estranho estava ao lado de outro estranho olhando aquela igreja boba ... com algumas latas de spray Aya poderia deixar aquele lugar mais " personalizado " ... mas era melhor continuar seguindo os outros por enquanto ...

... ela aciona a busina da moto para chamar atenção de quem quer seja ...

- hey! vou deixar minha moto aqui tudo bem? quem tocar nela morre!

... e continua seguindo o grupo caminhando ...

OFF: Yao, faça um teste de Inteligência + Computação - 5

KA escreveu:occ: narrador, a perturbação do KA me permite saber o que ele disse? XD Ou testar ao menos? hahaha

Se o ninguém conseguir falar tudo aquilo (for bem sucedido no teste), faça um teste de Raciocínio + Computação - 5

OFF: O Yao gastou um ponto de FdV...
Zao-Lat efetuou 3 lançamento(s) de dados d10 :

7 , 4 , 5

KA (supondo que não queira gastar FdV para ouvir "zeroumzeroum...")
Zao-Lat efetuou 2 lançamento(s) de dados d10 :

3 , 6

OFF: Yao disse a tradução da sua mensagem diretamente, ao invés de "zeroumzeroum..."
ON:
Sumiko continuava puxando sua mãe, que agora fechava os olhos para não ficar olhando a paisagem. Yao dá algumas palavras de advertência para KA, e Aya, para todos os que pudessem ouvir.

- Calma, ninguém vai mexer na sua moto.

O homem responde sem olhar para trás, seguindo a mulher belas belas ruas de barcelona ao amanhecer. As crianças seguiam o homem, até entrarem dentro da igreja escura, apenas com tênues iluminações dos raios de sol que atravessavam alguns vitrais semi-cobertos. No fundo da paróquia, onde ficaria o púlpito, havia apenas uma pessoa, um homem, com uma jaqueta vermelha e negra olhando para o vitral que ficava ao fundo. Nele passavam um grande diversidade de telas, imagens, programas, TV, filmes, câmeras de segurança. Ele estava com os braços cruzados nas costas, apenas observando.

- O ICE foi destruído, ela fugiu e está indo para a lua como previsto. Encontramos alguns números, nos locais previstos. Nada de novo...

A mulher começa a falar com ele mantendo uma distância de 20 passos. Depois de terminar de falar, ela dá um suspiro e vira as costas.

- Vamos crianças, temos que ir para o médico e vocês merecem um descanso...

Ela começa a conduzir as crianças para fora, enquanto Kai ficava para trás. O homem de costas desliga a tela e diz:

- Obrigado. Desligar simstim...

Então toda a paisagem desaparece, restando apenas uma sala muito ampla e de um cinza muito claro, com alguns tapetes vermelhos de estilo oriental.

- Vamos crianças, temos que ir para o médico e vocês merecem um descanso...

Ela começa a conduzir as crianças para fora, enquanto Kai ficava para trás.

Sumiko faz um sinal de negativo quando a mulher fala isso. Segura na mão de sua mãe, como se buscasse forças dali, e diz para a mulher:

- Não. Eu tô cansada de segredos, de ser carregada pra cima e pra baixo, de não explicarem nada. Se trouxeram a gente até aqui e não direto pro hospital, algum motivo teve. Eu quero saber o que a gente tem a ver com Akira, o que são esses números, que loucura toda é essa. Não dá mais pra ficar em volta de pessoas que sabem tudo, e não saber nada.

Interrupção:
Sumiko quis permanecer ali e exigir respostas, mas o homem de costas fala primeiro, e mais alto que ela. Tudo desliga. O homem ignora a pergunta e a mãe de Sumiko continuava de olhos fechados. A mulher percebe que a menina estava começando a se alterar então pega uma pequena pistola agulha de dentro de um bolso no cinto, e vai segurar no braço da garota para dar uma leve picadinha.

- Não.

Sumiko precisava de respostas, e a atitude da mulher só a deixa nervosa. Ela tenta, com todas as suas forças, arrancar a pistola da mão da mulher e jogá-la longe com o poder de sua mente.

<off: int+psicocinece+psiquismo-6, gastando FV pra conseguir mais 3 dados >

Sumiko efetuou 5 lançamento(s) de dados d10 :

7 , 7 , 5 , 5 , 9

Ka da alguns passos para tras quando vê que uma pequena discussão começa mas não ficaria de braços cruzados ao ver a reação da mulher.
Olha para os lados, tudo então era tecnológico aqui, certo?

Desligar simstim, né? Talvez uma IA... Quem sabe?
(Teste de Eletro para entender e acessar os computadores daqui remotamente, como em um teste anterior. Eletro + rac + Psi)
KA efetuou 9 lançamento(s) de dados d10 :

5 , 7 , 8 , 4 , 2 , 1 , 7 , 6 , 2

Depois pego sucessos e testo para invadir.