Perscutando a Fenda do Céu

Yao percebe que sua sugestão telepática havia sido aceita, apesar da mensagem em si não ter sido muito bem transmitida ela produziu bons efeitos no alvo. Ele então percebe que havia maneiras de ajudar as damas ali, mas seria necessário leva-las a um ponto diferente do tabuleiro. Seu interlocutor interrompe um pouco seus pensamentos.

- Engraçadas essas suas palavras. O que definem esses tais "deuses" que vocês tanto falam?

Off: Depois da super-rolagem, fica valendo para todos (Supondo que a dificuldade era inferior a sete).

On:-Isto é uma experiência, que eu acredito que seja pragmática,ou seja a definição do divino é uma experiência pessoal, e é intrisceca a própria condição humana de existir.

-Para uns é perfeição, para outros amor, para outros proteção e justiça, ou tudo isto junto, mas na verdade, a definição de deuses, é tão pessoal quanto o seu eu e sua relação com este divino é uma das coisas que definem a realidade para nós humanos...

Off: Meu pc está se achando cósmico... Dançem meus bonecos, dançem.

Yao percebe que sua sugestão telepática havia sido aceita, apesar da mensagem em si não ter sido muito bem transmitida ela produziu bons efeitos no alvo. Ele então percebe que havia maneiras de ajudar as damas ali, mas seria necessário leva-las a um ponto diferente do tabuleiro. Ele, como jogador das peças pretas meche algumas aqui e ali como proteção das peças cinzas, sem saber muito ao certo se funcionaria. Afinal, ninguém havia explicado as regras pra ele...

Mas agora deveria ele proteger as damas? Quais delas? E como ele poderia fazer isso sem poder interagir diretamente visto que seus poderes ainda eram pequenos para algo daquele tamanho? Ele percebe que poderia armar suas jogadas, mas na situação em que estava a forma mais eficiente era memorizar as jogadas e com essas informações entrar diretamente no jogo. Isso era um recurso que outros jogos não possuíam: Poder jogar em diversas posições ao mesmo tempo...

E no final é tudo um jogo, apesar de ser O JOGO, não deixa de ser mais interessante do que amedrontador, a realidade como ele conhece está na mesa para mudar ou se manter.

E a melhor jogada é entrar no jogo.

Ele então memoriza as peças, e os muitos caminhos que elas podem percorrer, e para isto faz com seus pensamentos tenham pensamentos também, pensando em muitas direções ao inves do comum pensamento linear humano.

Spoiler:

Ele neste instante é uma releitura moderna de Atlas, por uma parte o centro do mundo (pelo menos de um microcosmo que engloba a muitos em teias invisiveis de ações), por outra um prisioneiro de muitas ações das peças que também o influenciam e as inescapáveis consequências delas.

Mas para sustentar o mundo, primeiro é preciso firmar bem as pernas...

E então ele está pronto para entrar e então...

...back to game.

Então o tabuleiro começa a sofrer várias modificações, as peças começam a se mecher. A figura que estava junto começa a demonstrar um imenso sorriso em sua face.

- Oh, isso eles irão querer ver também! Veja, eles estão vindo...

Yao percebe que outras figuras iguais aquele que estava com ele antes se aproximam. Parecia que finalmente o jogo iria ficar mais... Animado. Junto com eles outras figuras também se aproximam.

Spoiler:

- Será que ele irá voltar?

- Parece que sim.

- Isso mudará as coisas, então.

- Certamente.

Eles começam a discutir entre si. Até que se dirgem para Yao em unissono: "Quanto a você, hora de voltar ao palco, aqui olhos afoitos não podem observar". Um flash, um suspiro, e o garoto estava de volta às ruas de Tokyo. Ele sente um terremoto, mas não era natural. Parecia uma coisa "cavando" um caminho para fora da terra.

off: Sacanagem, eles psicoportaram meu pc para a zona de perigo. Vou começar a torcida para que seja um mostrão inenarável, pior que o "bode-aranha".

on:

O retorno para o material, para a “Matrix”, é um pouco atordoante, mas a primeira coisa é sair deste ponto zero que vai ser atingido por algo desconhecido. E para maximizar as suas chances de sucesso, ele vai sentir as impressões mentais deixadas no ambiente, e seguir a que apresenta um traço de fuga controlada, com sinais de propósito, objetivo e apenas turva pelo medo, não dominada por ele.

Yao sente que havia pelo menos 3 "damas" perto dele, sendo uma aquela em que ele lançou sugestão telepática e outra que lhe era familiar, sendo que esta última parecia estar mais próxima daquela entidade estranha preto/branca. Ele começa a sentir náuseas, como se algo muito fétido estivesse se aproximando dele.

Yao vai tentar uma auto sugestão telepática, para contrabalancear a naúsea, ele vai sugerir para seu cérebro registrar o cheiro como uma sensação sinestésica de cor, com isto ele vai exergar o cheiro para melhor se indentificar e se afastar da fonte.

E ele vai seguir a "dama", que lhe é familiar.

Não era possível se afastar da fonte das más sensações e se aproximar da dama ao mesmo tempo. Parecia que os dois estavam juntos, ou que um perseguia o outro.

Seguir a dama é o caminho então procurado por ele, mesmo se colocando em um pretenso risco.

Yao percebe que ambas as presenças andavam rapidamente. Talvez estivessem em algum meio de locomoção. Ele consegue acompanhá-las até pararem em algum ponto do centro, até que a presença fosse ligeiramente atenuada.

Puf...puf....

-Seguir a pé não é fácil, não! Ainda, mais com meu físico invejável.

-Bem hora de ir par ao plano b? Onde era a localização da outra dama?

E primeiro vai descansar um pouco, antes de ir para seu pretenso plano b.

A que dama ele seguia havia parado na direção do bar onde a gangue da escola constumava se encontrar, um lugar onde ele havia parado recentemente. A outra estava andando em círculos na direção do hospital da cidade. Ambas as damas se encontravam quase à mesma distância agora, e Yao resolve ir atrás da que se encontrava no hospital. Ele caminha enquanto recuperava o fôlego, enquanto sentia uma grande, mas encoberta, distorção da realidade vindo da presença daquela entidade estranha junto à outra dama.

Ao longe ele avista uma menina toda suja vasculhando os destroços que estava no lugar onde costumava ficar um hospital, e esta estava sendo abraçada por uma outra mulher.

Ele tenta localizar uma identificação, não direta da mente, mas através do campo causal, as impressões que deixamos nos objetos, nas coisas ao redor.

Principalmente sobre intencionalidade na mulher, a menina, pela ação, deve estar protegida pelo escudo das emoções fortes, ele vai ter que ir a té lá e já começa a andar para ver se reconhece a menina.

A menina era alguém familiar. Aquela... Sumiko da escola. Ela estava com medo e confusa, se sentindo perdida mas ainda com um pouco de esperança. Já a outra mulher era completamente desconhecida, e estava apenas com um puro sentimento de afeto. Tão pleno que nem parecia normal, afinal, humanos não ficam com sentimentos tão plenamente distintos, sem misturas com outros sentimentos. A menina havia percebido ele ali e começa a chamá-lo:

- O que você quer comigo? O que está fazendo?

OFF: Poste no tópico Anamnesis.