Capítulo 2 - Horizonte de Eventos

Dormindo, até ser chamado, simbologicamente como se tivesse caido em outra realidade.





Se necessario fosse alguém o resgataria...

Key não demora muito a voltar, dessa vez acompanha por um leve zunido abafado, e uma criatura interessante.

Spoiler:

- Gente, este é nainebeedee, um de nossos enfermeiros. Ele vai cuidar de vocês... - Ela se vira para o robô - Bee, esse menino aqui precisa de cuidados.

Ela diz apontando para KA, e o robo vai rapidamente até elem tira sua toalha e começa a jogar luzes vermelhas sobre ele, vira ele de costas e faz o scan novamente. O robo diz com uma voz artificial engraçada:

- Ele tem ferimentos interno. Precisamos levar ele para a unidade de tratamento... Por falar nisso, Key-chan, estes são os números que haviam mencionado?

[Key]- Sim.

- Acho bom então que todos vão para a unidade de tratamento. - Ele se dirige a todos da sala - Me acompanhem...

Ka arregala os olhos para o robo e apenas o observa, milhões de idéias surgiam em sua mente. Pega o cobertor depois da analise, volta a amarra-lo na cintura e o segue.

Sumiko olha para sua mãe e depois para Kei. Tem muitas perguntas a fazer, como por exemplo:

-O que diabos são esses números que eles tanto falam?

Mas não é hora para isso. Antes de seguir o robô, ela diz para Kei:

- Ei, a minha mãe estava no hospital. Acho que ela precisa de cuidados também. Vocês podem ajudar?


<off: adiantando, depois da resposa, se positiva, a Sumiko pretende seguir o robô... >

Aya assiste a cena do menino pelado e o robo, ele realmente parecia estar muito ferido, mas todos ali estavaum precisando de cuidados fisicos e mentais tambem ... Aya acompanha o robo de uma vez ...

Em um ação que quase seria um monossilabico simples se fosse dita em uma frase, Yao vai atrás deles também.

- É claro... Foi por isso que pedi pra todos me acompanharem...

O robo responde para Sumiko sem se virar para ela. Ele entra numa outra porta que levava a um daqueles corredores presurizados e com filtro de ar. Eles seguem pela bifurcação da direita e entram numa sala de hospital muito mais estruturada que a anterior. Tudo branco, tudo limpo, tudo metodicamente organizado. A esquerda havia um grande vidro que levava a uma espécie de sala de recuperação intensiva e isolada. Dava pra ver algumas camas onde a menina do tubo, Lady Kagame, a jovem que lutou com Aya e algumas outras pessoas estavam entubados e vigiados por alguns outros robos flutuantes. O robô fala:

- Façam fila para eu conferir os números de vocês...

-Números de novo... o que são esses malditos números que eles tanto falam?

Sumiko deixa escapar, alternando olhares entre Kei, sua mãe e os demais, na esperança que alguém explicasse alguma coisa dessa vez.

Ka, ao ver os tubos, começa a se posicionar mais atrás na fila. Até que consiga alguma brecha para se esgueirar para fora da sala.

(occ: Narrador, teste por favor. Preciso de algo como furtividade para sair de fininho.)

Aya acompanha o robo com os outros ate chegar na sala branca com os tubos, ela fica olhando aquelas pessoas e lembra de como aquele lugar era desconfortavel ... Sumiko continua perguntando sobre os numeros, Aya responde ...

- Sei lá, deve ser o jeito deles de nos identificar aqui, mas quer saber? nem ligo ...

Eu vou primeiro, se ocorrer qualquer coisa, vocês correm. Simples assim.

E toma a dianteira da fila.

KA tenta se aproveitar de alguma distração, se esconde atrás dos demais, vai pra porta quando ninguém estava olhando e tenta abrir, quando sente alguém segurando em seu ombro. Key.

- Hei, a fila é por aqui...

Ela puxa ele para o fim da fila e fica ao seu lado. Yao toma a dianteira da fila. O robô olha sua mão, seu braço, suas costas e a parte superior do peito, na região dos ombros. Então segura seu rosto e pede para ele olhar para cima, passa aquelas luzes vermelhas e o dispensa. Daz o mesmo procedimento com Aya, Sumiko e finalmente KA, que estava no fim da fila. Um processo rápido. Após todos fazerem o processo, Key pergunta para o robô:

- E aí?

- Eles aparentemente estão bem. Sujos e cansados, mas bem, esse último aqui está com ferimentos internos mas nada que não possa ser curado. Nada quanto aos números, encontrei um código de produção nos olhos, mas aparentemente não possuem nenhuma relação com os números. - o robo responde.

- Como não encontrou os números? Ah, merda...

Key fica com raiva, e coloca uma mão sobre a testa, até que volta a falar o robô:

- Arrume leitos para todos, e forneça serviços médicos.

Bidi consente com a cabeça e leva-os um pouco mais pra frente, onde haviam várias camas separadas por cortinas brancas, e Key sai da sala.

- Cada um deite-se numa cama, irei trazer os remédios.

Sumiko olha para a cama, e para si mesma. Não, ela não tinha condições de descansar imunda daquele jeito. Pergunta para Kei:

- Não dá pra tomar um banho antes disso?

Off: narrador, meu personagem não vai simplesmente se deixar levar. Role esquiva contra key pois a idéia é sair correndo, se esconder, fugir... essas coisas.
Na cabeça dele, estão querendo que ele volte para os tubos.

Para o leito em silêncio.

Aya tira os sapato e se senta no leito ...

- não gostei dessa latinha medica ...

... faz um comentario para ver se o robo se irritava

occ: por livre e espancada pressão...

Ka se deita e espera

O robô parece ignorar o comentário de Aya como se tivesse sido programado para isso. Ele balança os braços como se tivesse lembrado de algo, depois de ouvir Sumiko pedir por um banho.

- Claro! Havia me esquecido que os humanos precisam se limpar. Sigam-me...

Ele vai até um corredor aberto, que leva até um vestiário, ligado a uma área com várias duchas, como nos ginásios esportivos. Apenas bancos, armários e duchas seperadas por pequenas divisórias. O robô entra numa porta sem tranca e volta trazendo um grande cesto com rodinhas, cheio de roupas das mais variadas.

- Divirtam-se.

Ele fica parado esperando todos terminarem.

Ka vai para a ducha. Sem pensar duas vezes, queria se ver livre do cheiro da gosma o mais rápido possível.

Aya segue eles para a ducha, toma um banho completo, estava com nojo daquelas roupas que havia roubado, ao terminar vai ate o cesto de roupas e escolhe algo que combine com o seu estilo ... jaqueta, botas e coisas assim ...

Sumiko morria de vergonha daquela situação, especialmente da presença dos garotos. Vai para um chuveiro mais afastado, procurando um lugar no vestiário onde ficasse fora da linha de visão deles. Improvisa uma cortininha com a própria toalha, tentando isolar ao máximo o seu cantinho, e encolhida, toma o seu banho. Quando termina, se enrola muito bem, e procura entre as roupas trazidas pelo robô, algo que lhe sirva.

Está visivelmente acanhada e desconfortável.

occ: só pra completar.

Ka sai do banho pelado mesmo. Alheio a vergonha ou pudor, não tinha nada disso. Procura ao lado das meninas uma camisa branca e uma calça (assim como no avatar) e veste.

A mãe de Sumiko tenta compartilhar com ela os esquemas de segurança durante o banho. Parecia que as duas eram tímidas do mesmo jeito. Apenas as botas foram meio difíceis de encontrar, todas as outras roupas foram fáceis devido ao grande número de peças que havia naquela grande caçamba. Quando percebem, o robô jah estava voltando para a sala de repouso da enfermaria, enquanto avisava.

- Quem quiser descansar pode ir para os alojamentos, quem precisa de cuidados me siga. Principalmente você, número 73...