Capítulo 2 - Horizonte de Eventos

Aya fica prestando atenção sentada de um jeito bem avontade, de certa forma ela sente um orgulho por ter colocado ordem naquela bagunça, ela acha interessante o fato de ser " uma dessas paradas sinistras " mas ela não pensa ter poderes tão grande coisa assim e um sorriso besta se forma em seu rosto ... ela diz ...

- Não tem como agente ... sei lah, tipo entrar na mente desses babacas estranjeiros e mudar toda a memoria deles?!

... olha para Sumiko e a responde ...

- hmmm sei q eles nos encontraram graças a essa lista, mas ... acho pouco provavel alguem saber sobre esse acidente ai, sua mãe pode saber mais ... tenta ler a mente dela ...

Kai responde primeiro as perguntas de Sumiko.

- Foi exatamente o que eu disse, vocês são desses com poderes mentais também. Seu pai trabalhava com a gente antes do antigo governo ser substiuído, depois disso ele foi viver com sua família. Agora, se foi um acidente ou não só quem tava lá pode responder, eu acho....

Depois retruca a ideia de Aya.

- Mas foi justamente o fato daquele outro moleque querer alterar as memórias de um deles que deu essa merda toda... Isso não é brincadeirinha... Mas é exatamente o que ela disse, quem saberia o que aconteceu lá é sua mãe ou seu pai. Ou você, Sumiko...

- Mas se ela não é a minha mãe, quem diz que as memórias dela são válidas? E eu não leio mentes, não consigo fazer isso. Além disso o que ele fizeram? É como se tivessem "desligado" ela...

Sumiko respira fundo. Quase tinha perdido o fôlego. Diz:

- Esse negócio dos estrangeiros é grande demais. O que vocês querem com a gente? De boa, se vocês tivessem explicado essas coisas pra gente antes de deixar uns imbecis fazerem perguntas sem sentido, isso não teria acontecido. A culpa é mesmo dele? Ele estava dentro de um tubo, vocês tinham de pensar nisso. Se tem alguém culpado aqui não é a gente.

Olha para os dois conversando ... e depois para Yao soh por curiosidade de saber oq ele estava fazendo, mas logo volta a sua atenção pros outros dois denovo e diz ...


- bem ... sobre a sua mãe eu posso tentar entrar na mente dela, sobre os estranjeiros eu posso tentar mudar a mente deles tambem, mas eu nunca tentei fazer isso e nem sei oq colocar na mente deles. Mas todo esse papo de culpa e de ficar dentro de tubos, droga, temos que parar pra pensar, os que não tem esses poderes devem estar nos vendo como crianças imaturas com poderes usando seus poderes para serem mais imaturos ainda ... ou algo assim.

... suspira ... e diz em tom sarcastico

- se eu não entro na frente do nosso amigo "Jimmy Tubo", o Kai-kun aqui poderia não passar de churrasco bem passado humano agora.

Kai espera os dois falaram, e depois volta.

- Aya tem razão, a gente não sabe o que esses gringos sabem, mas eles conseguiram identificar o uso dos poderes no menino do tubo. O fato deles "desligarem" sua mãe provou que eles estão certos, pois a teoria deles é que existem "robos réplicas de humanos" escondidos em Tokyo. Provavelmente esse robô surgiu no lugar de sua mãe, ou algo assim. Eles são uma polícia internacional que lida com esses robôs que bancam humanos, e vieram aqui examinar, provavelmente agora teremos que deixar eles procurarem na cidade. Eu acho que nós deveríamos encontrar esses robôs antes... Talvez eles saibam algo...

Kai suspira longamente.

- Mas tem coisa errada, ela não pode ser um robô. Ela tava no hospital, em coma. O KA, e acho que o Yao, entraram na mente dela. Curaram ela. O hospital não notou nada, os meninos não notaram nada. Minha mãe ou não, ela era uma pessoa normal até sair do hospital ontem... E se os gringos querem que a gente acredite que existem robôs réplicas de humanos só pra conseguir entrar e fazer o que eles quiserem?

Ela meio que grita para o nada:

- KA? Você está aqui ainda?

De um canto da sala, ka aparece encostando a mão na parede.
Ele estava com a cabeça baixa e não havia campo de força.
Ele levanta a cabeça de repente, olhando para a parede diz:

"Estou Sumiko."

- Você ouviu o que ele disse? Que a minha mãe era um robô? Eu tô dizendo que não é possível. Ela tava no hospital. Você viu a mente dela não viu?

Ela olha para KA com semblante de súplica. Não fazia sentido nenhum aquela conversa sobre ela ser um robô.

OFF: Povo, não kero atropelar posts.... só vou responder a pergunta pra não ficar no ar.

Ka responde, ainda meio ausente.


"Não dava tempo de ajudar sua mãe. O bombardeio estava vindo e ia destruir tudo antes que eu pudesse recupera-la. Quando vocês me acharam, a sua mãe já estava de pé. Talvez o Yao tenha feito algo, eu não fiz."

Lembrando um pouco do que fez na noite anterior, o menino completa.

"Mas ela não tem eletricidade, pois se tivesse, eu teria roubado. Fiz isso com a cidade inteira para atirar nos aviões, como ela iria escapar?"

- Ué, só por que é um robô tem que ser elétrico? Esses gringos sabem como fazer um corpo humano em laboratório. É tipo... "Robô orgânico", entendem? Alguém criou sua "mãe" em laboratório e colocou nela uma mente artificial. Por ter uma mente que não é dela é que ela foi presa.

Kai disse.

Percebendo q o carinha palido havia retornado, Aya diz ...

- ... unf!

... ela vai em direção a porta e antes de sair diz.

- Eu soh preciso de uma "carona" ate Tokyo. Vou esperar lah fora com a minha moto ...ah! eu preciso de alguma arma tambem, aquela que a Kei usava era otima ... "Adious"!!!

... e toma seu caminho ate onde deixou a moto, ela ja não suportava mais aquele lugar e muito menos o garoto eletrecidade.

- Me espere!

Kai se levanta e vai até a porta, depois se vira para as outras crianças.

- Olha, o governo queria a ajuda de vocês, com essas coisas especiais que vocês fazem e tal. Mas eu pessoalmente não tenho nada com isso, só sei que tem um bando de gente fazendo coisas na cidade e que isso pode dar muito problemas, eu vou atrás desses agentes pra ver o que eles vão fazer aqui e não deixar que façam nenhuma besteira. Eu tenho trabalho a fazer

Ele se vira para Aya.

- Eu te levo até sua moto, mas uma arma daquelas acho que não vai dar não. Você vem comigo?

- Onde você vai? O Kaneda quer falar com você. - A voz de Key estava no corredor.

Kai percebe a presença dela, depois fala com Aya para ela esperar um pouco e vai embora, provavelmente era uma reunião. Key fala as direções do estacionamento pra Aya, onde ela poderia pegar sua moto, mas a lembra que Kai já iria lá também e ela poderia esperá-lo lá. Depois se vira para as outras crianças.

- A gente queria a ajuda de vocês com esses seus poderes pra descobrir esses infiltrados em Tokyo, mas parece que essa polícia foi mais rápida. Infelizmente eles conseguiram nos distrair com aqueles monstros lá fora, e acabamos sendo passados pra trás. O Kai vai tentar ver se ele consegue algo com esses agentes, principalmente como essas coisas que eles estão procurando aqui na cidade parecem estar agindo a favor deles... Malditos Proxys... Lamento pela sua mãe, Sumiko, mas não conseguimos poupar você disso tudo.

Aya suspira quando Kai diz que não ia conseguir sua arma e responde.

- Okay, vou me virar sem a arma. Vcs podem contar com a minha ajuda tambem.

... faz um sinal de positivo com o dedo polegar e vai caminhando para chegar ate a sua moto.

Ka observa toda a movimentação.
Achava engraçado e ria sozinho enquanto olhava para eles. Depois olha para Sumiko e dá os ombros, não entendendo qual era dos Robôs que não eram robôs.

"Eu não entendi muita coisa. Mas talvez a sua mãe que não é sua mãe saiba aonde sua mãe está. Se ela foi criada com a memória da sua mãe, de algum lugar a memória saiu, não?"



Ka pensa para Autumnblind:

"Temos dados sobre essas unidades orgânicas programadas que estão pela cidade, como são criadas? Seu objetivo?"

Sumiko olha para Kei e diz, séria:

- Você está dizendo que Tóquio está cheia de pessoas que se passam por alguém mas não são? E que essas pessoas, todas elas, é que seriam essa tal gangue de Proxyes? Mas se eles trabalham pros estrangeiros o que vocês podem fazer? A minha "mãe"... se ela era um deles, e vocês não notaram antes, como pretendem descobrir quem é Proxy e quem não é? As perguntas que aqueles caras fizeram eram ridículas. Eles enrolaram vocês, aposto.

Sumiko abaixa a cabeça, e diz para KA:

- Se você substituísse um monte de pessoas por cópias zumbis, ia manter todas essas pessoas vivas correndo o risco da cópia ser descoberta?

Sumiko suspira.

Odeio isso... cansei.

Então diz para Kei:

- Eu já disse pro Kai, não tenho mais casa e se vocês eram amigos do meu pai, eu quero ajudar. Mas assim não dá. Vocês tratam a gente como se fôssemos crianças retardadas. A gente fica sem saber nada e quando fazemos uma pergunta vem uma meia resposta. A gente faz um comentário errado porque vocês não explicam e vocês tiram sarro da gente. Desse jeito não vai dar. Quer usar meus poderes, eu tô aqui, usa. Mas quero ser tratada com um pouco de respeito.

Ka responde para sumiko, inclinando a cabeça um pouco para o lado:

"Se eu fizesse cópias de pessoas, manteria o original em uma pasta oculta, como backup! Eu fiquei preso durante 5 anos naquela sala, a Yuki ficou ainda mais tempo. A sua mãe pode estar em um estado de animação suspensa para, caso precisem, tenham um backup das informações para criarem mais copias, tanto em memória, como em DNA.
A copia, sendo orgânica, tem uma mente, foi programada. Podemos extrair as informações dela e talvez até "ver", com os nossos poderes, aonde ela foi criada.
Achando o laboratório, saberemos o que foi feito com sua mãe ou até mesmo ela e ao mesmo tempo, conseguiremos colher registros sobre as outras cópias e seus objetivos."

- Me perdoe, Sumiko, se nós não respondemos tudo, mas é por que nós Não Sabemos Tudo! Se damos meia resposta, só sabemos meia resposta. Se eu te ofendi, me desculpe, mas você tem que entender a situação que estamos...

Ela ouve KA falar.

- É mais ou menos por aí... Não achamos que todos eles tenham backups, mas devem ter algo desse tipo. O objetivo é esse mesmo, usar esses infiltrados para descobrir o que está acontecendo. Bem, acho que nossos convidados já estão saindo agora. Temos que nos adiantar em relação a eles, não temos tempo a perder. Vocês estão comigo?

Sumiko respira fundo.

Isso não vai acabar bem...

Diz:

- Estou com vocês. Você acha que se eu tentar espiar eles, à distância, eles vão sentir como sentiram o KA?

-E se sobrecarregarmos as percepções, espiando todos juntos? Eu, o Ka, você, afinal alguma coisa pode ser conseguida disto.

Diz Yao saindo do seu "modo observador".

(OFF: bem vindo Yao!!!!!!!!! hahahaha)


Ka pensa um pouco e diz:

"Eles estão passando pela porta que entramos...Se sobrecarregar um, os outros vão se defender de alguma forma. Podemos fazer assim, me digam o que acham...
Sumiko, vc disse que não entra em mentes, mas acaba de dizer que consegue espia-los. Você tem Percepção Extra Sensorial, o Yao é telepata, eles não vão sentir pois eu entrei na mente deles e devem ser treinados contra esse tipo de invasão.

Faça assim, espie eles e deixe sua mente aberta para que Yao e eu possamos ver o que você vê através de telepatia. Assim eu poderei controlar o transporte que forem usar a distancia e o Yao poderá entrar na mente da copia/mãe e descobrir o que precisamos, ele poderia até mesmo zerar o que ela tem na memória para que esses estrangeiros não fiquem com a informação.
Se eles tiverem poderes e tentarem te afetar, estaremos no mesmo canal e poderemos te defender, trabalhando os 3 juntos, duvido que consigam até perceber o que estamos fazendo.

O que acham?"

OFF: Go Go Power Ranger Narrador, teste de Persuasão no povo!!!!!!!!! Vamos coloca-los pra cima!

Kei fica com os olhos arregalados.

- Eu não entendo muito bem isso que vocês fazem... Mas parece uma boa ideia...

Todos ficam um pouco mais motivados com as palavras de KA.

OFF Mais que cara sortudo...

- Eu não sei até que distância eu consigo atingir. Vou tentar sentir eles agora, que estão perto, mas talvez a gente tenha de seguí-los. Vou fazer esse teste, tá? E vocês tentam também, atingir eles pela minha mente.

Sumiko se senta e se acomoda. Se concentra, visualizando mentalmente a face dos agentes, e o rosto de sua "mãe". Tenta transportar sua consciência até onde eles estão.

<off: rolo o quê? >