Anamnesis...

Sumiko coloca o inalador no chão, e tenta se levantar:

- Desculpa. Com tanta gente por aí... os Proxies, os revolucionários, pôxa... bem que ele podia conhecer meu pai... como eu queria saber a verdade...

Ka tira a mão da tela, da uns passos para tras, claramente desorientado. Leva as mãos ao rosto e desaba no chão...

"Não é verdade...não é verdade...não é verdade...."

Olha para os lados como se constatando que o mundo continuava ali. Vai até a menina, se senta do lado dela e encosta sua testa de forma delicada na testa dela.

"Yuki..."

Ka vai compartilhar seus pensamentos com ela, à deixando a par de tudo o que esta acontecendo, nome das pessoas que nos libertaram, o que aconteceu conosco (o que ele sabe ) o ano em que estamos, o fato dela não estar com roupa e toda gosmenta, tudo o que o Ka viu e fez do momento em que acordou até agora. Não jogará de forma violenta, a idéia é que ela tenha ciencia e não se assuste com nada. Está livre e viva, é isso que importa.

Off: Desculpe o post pequeno, as musas não me inspiraram muito hoje.

On:

-Belo menos eles se conhecem, isto é um bom sinal, é melhor ele lidar com esta situação.

Bem, mas para ser um pouco estraga momento, ele diz:

-Não vai me apresentar, KA?

K&Y:

Não era muito saudável colocar memórias em uma pessoa que estava desacordada, seria melhor que KA esperasse a menina acordar. Ela meche um dedo quando ele coloca a mão em sua testa e diz seu nome, mas ela ainda estava desacordada.
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S:

- Os revolucionários saíram de circulação depois que Tokyo tomou independência. Seu pai deve ter sido um dos que sobreviveram ao último incidente, e começaram a trabalhar para o governo de Tokyo.

...

- Que verdade?

Sumiko se levanta, já estava bem.

- Trabalhar para o governo? Isso não faz sentido.... Se ele trabalhasse para o governo, falaria, não é?

Ela tenta desconversar:

- Obrigada... tô tão acostumada a ser xingada, ignorada, caçoarem de mim... que fico até sem saber o que dizer quando me ajudam.

Mas a pergunta dele martelava sua mente:

- A verdade sobre mim... quem eu sou... ou o quê...

(OFF: ¬¬* droga... me fala isso agora, eu não consigo estabelecer um contato pra fazer isso delicadamente? Não quero que ela acorde antes de saber o que esta acontecendo...ela vai surtar, tadinha...já sei!!! )


Ka começa a esfregar a mão dela para que ela vá acordando aos poucos, quando sentir que ela esta voltando, envia as informações...

Diz sussurando:
"Eu não a conheço, tiraram o tempo dela assim como o meu, o que vê é barro novo, recem esculpido, mas na verdade, teriamos que ter mais tempo do que mostramos. Essa maquina nos escondeu dele..."

Ka continua acordando a memina e responde...

"Eu sei para que serve a maquina, posso te contar se kizer saber...me empreste sua blusa para cobri-la, o choque será menor..."

-Sim eu gostaria disto, por favor.

E retira sua blusa e a entrega a KA.

Sumiko:

O homem ajuda Sumiko a se levantar. Ele era baixinho e parecia mirrado, mas quando ele a ajuda ela vê que era forte, na verdade. O homem começa a voltar para o elevador, ajudando Sumiko a andar, enquanto explicava as coisas no caminho:
[off: vou considerar que vc acompanha ele. Se não acompanhar não receberá nenhuma informação e ele deixará vc sozinha]

- Não sei se ele falaria, não conhecia ele... A Kei deve conhecer, ela era uma revolucionária também. Mas sabe, os revolucionários perderam sua raison d'être no momento em que Akira sumiu e em que Kaneda-san tomou o controle...

- Hahahaha, é, você deve ser uma estudante... A escola pode ser um lugar hostil se você não se juntar a uma gangue. Qual era a sua gangue?

- Eu não sei o que é você. Já tentaram me explicar mas eu não entendi. Sei que você e aquele seu amigo de nome estranho são números. O governo fez algumas esperiências a um bom tempo atrás que deu um monte de merda com o tempo. Surgiram algumas pessoas que eram capazes de fazer aquelas coisas paranormais que apareciam em histórias de ficção, e o governo dava números a essas pessoas, geralmente crianças. E assim elas ficaram conhecidas como números. Eu tenho uma ficha sua aqui que indicava que você é um provável número, você e o seu amigo Y-alguma-coisa. Mas não faço nem idéia do quem são aqueles nos tubos...
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Yao&KA:

KA começa a esfregar as mãos da menina, e as mãos delas começam a tremer de frio, era uma primeira resposta física. Ele e Yao percebem que as primeiras portas da mente dela começam a se abrir, então KA começa a mandar para ela as informações. Yoa com sua forte telepatia era capaz de acompanhar o fluxo de informação na mente da menina, se assim desejasse.

A mente dela parecia uma sala vazia mas bem organizada, com todas as cadeiras arrumadas e sem pó nos móveis. O fluxo de informações começa a exigir uma resposta, e o corpo inteiro dela começa a tremer. Ela parecia estar acordando de um coma muito longo. Yao sente também o fluxo de informações de dor indo do corpo para a mente. Ela esteve sem usar suas pernas por tempo demais, mas ela tinha músculos e pele sadios. O que a incomodava era o frio uma dor nas pernas. KA havia terminado de falar para ela o que desejava... Segundo depois recebe uma resposta mental que mais parecia um sussurro asmático em inglês.

"- Quem vigia......... os vigilantes?"

Ka cobre a menina e a abraça.

Int + bio + Psi + FV = 10
KA efetuou 10 lançamento(s) de dados d10 :

1 , 3 , 7 , 5 , 5 , 10 , 7 , 10 , 6 , 2

Int + Eletro + Psi = 9
KA efetuou 9 lançamento(s) de dados d10 :

3 , 1 , 7 , 9 , 5 , 1 , 8 , 9 , 2

Era muita informação. Sumiko seguia aquele homem, perdida em seus pensamentos. Diz, um pouco insegura, mas demonstrando sinceridade:

- Eu não faço parte de gangue nenhuma, isso não é certo. Quem é Kei? Eu posso falar com ela? Posso ver essa ficha? Como você sabe de tudo isso?

Off: Who watches the watchmen? Boa referência.

Ao entrar na mente dela, a harmonia dos pensamentos o agrada, a organização, a paz, a ordem, mas ele sabe que isto não pode durar, não é natural, a humanidade é um raça de dualidades conflitantes, ele só acompanha Ka, na mente dela.

Mas uma coisa lhe instiga curiosidade, ele olha para “trás”, considerando Ka como ponto de referência, para ver se ele deixou uma porta, janela ou fresta “aberta”, para que ele pudesse vislumbrar discretamente o que o garoto tinha em sua psique, em sua alma, efetivamente para conhecê-lo melhor, pois algumas vezes as palavras falham.

Ele pensa quão intimo é visitar alguém em sua mente, sejam amigos ou inimigos, torna tudo mais pessoal, mais próximo, estreita o salão que separa uma alma da outra e do grande inconsciente coletivo, talvez seja este o objetivo inconsciente da mente humana, nós tornar coletivos, enquanto permanecemos indivíduos, nossas máquinas estavam começando a ir por este caminho, quando algo se perdeu, ma talvez seja possível reencontrar.

Ele então diz para a menina.

-Bem vinda ao futuro, vamos nos esforçar para que ele seja mais belo do que o lugar onde você deixou.

KA & Yao:

KA consegue estancar um pouco a dor da menina, restaurando o estado normal de seu corpo. Apenas o frio permanece, mas este é amenizado pela aconchegante e morna luz azul criada por ele para esquentá-la. Ele percebe a menina começar a colocar mais forças na respiração, e abre os olhos.

- Quem vigia... Quem é você?

Ela fica com os olhos cemicerrados olhando para KA. Ela emanava uma sensação de tranquilidade.

- Futuro... Qual futuro?

Ela ouve o comentário de Yao. Ainda parecia estar aérea. Yao percebe que a mente de KA aparentava ser menos organizada que a da menina, mas olhando-se com afinco, padrões emergem entre os dois. Mas continuava aquele ruído que formava uma película sobre a mente de KA. Para olhar melhor, deve-se antes bater na porta.
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Sumiko:

O homem levanta uma sombrancelha depois de ser metralhado de erguntas pela menina.

- Uma amiga... Não sei... Não sei... Qual foi a pergunta mesmo? Ah é, a ficha... Ela ficou na minha mala.

Os dois chegam ao andar de baixo numa situação que chegam a pensar que estão estragando o clima. A menina estava nua, coberta com uma jaqueta e o outro jovem estava agarrado nela, e uma luz azul cobria eles. Depois de alguns segundos atônitos, o homem diz:

- ... Ela acordou? ...

Sumiko companha o homem, resmungando no caminho:

-Todos iguais... ninguém responde nada...

Ao chegar, evita olhar para o garoto nu. A timidez era mais forte que a curiosidade.

Ka solta a menina apenas apoiando ela com o braço, para que ela tenha aonde deitar.
Fala em ingles:

"Tudo o que eu sei sobre o que aconteceu, agora está em sua mente, meu nome, aonde esta, o que esta fazendo aqui e quem são eles. Tente organizar os seus pensamentos e sentirá as minhas memórias ai dentro."

Olha para Yao e diz:

"Eu curei o corpo dela, não sentirá mais dor. O frio também não existe mais."

Ele olha para a própria mão emanando aquela luz azul e sorri...

-Sim. Algo mais que gostaria que fosse explorado aqui? Ou podemos ver se sobrou algo lá em cima?

Diz apontando para o teto e além.

(OFF: Só pra não ficar pergunta aberta...)


"Não existe mais nada aqui, só nós, o resto está morto, ferro, fio ou barro."

- Ah... Vocês sempre tentam bagunçar minha mente - a menina ri levemente - Eu sei tudo isso, percebi que você já havia me dito. Mas você ainda não me disse uma coisa: onde está Akira?

O homem tinha esperanças de que a menina asmática fosse normal, mas ele percebe que ela ficava falando sozinha. Perto dos demais aquilo era muito normal, mas não o suficiente. Talvez houvesse uma esperança para aquela recém desperta... Ele vai até a menina e começa a examiná-la, medir sua pulsação, ver como estava seu corpo, espiar um pouco, ver se podia andar. Ela diz que conseguiria andar, e veste a blusa que a cobria, e ele pega ela pelo outro lado e começa a ajudá-la a se levantar. O homem então aponta para Yao.

- Concordo com ele, já terminamos por aqui. Só resta esperar Key fazer a parte dela. Hora de voltar para cima...

A menina percebe que a blusa era meio curta, e ficava puxando ela para baixo o tempo todo. Ela também desvia o olhar de KA. Aparentemente a ficha da nudez só havia caído agora nela. Logo que Sumiko fica ao seu alcance, ela pula dos braços do homem para trás de Sumiko, se apoiando na mesma e se escondendo atrás dela.

- Vocês não tem roupas aqui?

Sumiko faz um sinal de negativo com a cabeça. Olha para o homem, sempre evitando olhar para Ka. Precisava ajudar aquela menina de alguma forma. Se as roupas dele servissem...

<off: ele usa jaqueta, camiseta mais comprida, enfim, alguma coisa que dê pra improvisar uma saia pra menina com um corte aqui, outro lá? >

Ka se levanta de forma mecanica, caminha até os tubos e toca na base como se precisasse se apoiar para não cair...A luz azul que o cercava, apaga completamente.

Murmurando:
"Aonde está Akira? Aonde está Akira? Aonde está Akira? Aonde está Akira? Aonde está Akira? Aonde está Akira? Akira Akira Akira Akira Akira Akira"

Essa frase reverbera na mente do garoto, varias lembranças sobre o projeto, do que era esperado, do que fizeram com ele.

Ele cai de joelhos e começa a balançar a cabeça pra frente e para tras, batendo-a contra a base.

E Yao, vai rápido e segura a cabeça dele para que ele não sofra nenhuma concussão, ou algum ferimento mais complexo e grave e tenta enviar uma mensagem de foco para ele, com uma referencia visual, forçando se necessário.

-KA, venha até a lanterna...

http://fc06.deviantart.com/fs32/f/2008/227/9/d/Tablefy___Water_Lantern_by_ethe.jpg

O homem coloca as mãos em sua cabeça, e começa a escapar em direção ao elevador.

- É... É... E-eu.. Eu esqueci uma coisa lá em cima, vou lá pegar...

Ele entra rapidamente no elevador e sobe instantâneamente, deixando as "crianças exepcionais" para trás.

-Ow droga... acho que ele não volta...

Sumiko começa a olhar de um lado a outro, nos destroços.

-Deve ter algo aqui que sirva pra ela se cobrir... nem que sejam duas placas.

A situação de KA a compadece. Ela olha para ele com ternura, apesar de evitar timidamente a nudez do mesmo.

- O que ele tem? Yao, a gente tem de sair daqui. Consegue levar ele?

<off: narrador, acho algo?>

-Bem, porque nunca pode ser fácil...



E ele tenta criar uma ponte, e um tentáculo saído de um abismo que não existia, a derrubou.

Ele tentou abrir as águas, mas o fundo era como um livro com mil horrores e ele não conseguiu não esconde-lo.

Ele imaginou então uma porta, mas continuava trancada.

Ele bateu nela.

-Eu tenho uma luz, parece que está escuro ai, me deixe entrar.

Off: Telepatia again, se necessário com 1 de willpower.