Ignorância é Força

A garota puxa a cadeira e se senta, descansando um dos braços à mesa. Esboça um sorriso em reação à pergunta de Jack... Ele fora direto e isso a agradava, poupava maiores enrolações e constrangimentos. Haru responde da mesma forma, sem mais delongas:

- O governo resolveu fazer mais uma de suas inspeções no Colégio _______, hoje. Assuntos de saúde pública, dizem, mas não é preciso ser muito esperto pra duvidar.

Haru se referia a sua escola. A última frase foi marcada com visível ironia enquanto ela observava Jack com um olhar firme e tranquilo. Fez uma pequena pausa para dar espaço à reação do homem, mas também para ponderar sobre como poderia ser clara.

- Felizmente, consegui me livrar desse aborrecimento por causa de uma bagunça na rua, que provavelmente ainda está acontecendo. - ela suspira, como se tivesse se livrado de um fardo. Encosta-se para trás na cadeira e, à guisa de conclusão, acrescenta - Ouvi dizer que você sabe sobre o assunto e fiquei interessada. Hm... É sobre isso que desejo falar. - ela termina desajeitadamente, mas ainda sustentando o olhar para o homem.

O homem ouvia atento o que Haru dizia, mas sem reação. Ele concorda brevemente com ela quanto ao duvidar das intenções. Os olhos dele eram profundos e cristalinos, pareciam metódicos. Ele então começa completar suas frases.

- Felizmente, consegui me livrar desse aborrecimento por causa de uma bagunça na rua, que provavelmente ainda está acontecendo.

- Já deve estar acabando.

Ouvi dizer que você sabe sobre o assunto e fiquei interessada. Hm... É sobre isso que desejo falar.

- Sim, entendo... - ele se arruma na cadeira para ficar mais próximo de Haru. Ele tem um perfume delicioso - O governo parece ter retomado as experiência que ele fazia antes da terceira guerra, e que causaram tanto a guerra como a posterior re-destruição fracamente explicada de Tokyo. Alguns contatos meus tentaram ir até lá na sua escola e outros lugares, onde eles estão fazendo várias "batidas" para encontrar algumas pessoas que eles suspeitam estar envolvidas nessa pesquisa. Mas essas manifestações na rua parecem terem sido forjadas pelo próprio governo! Isso me deixa preocupado, algo me diz que haverá mais uma guerra...

Haru se mexe na cadeira, muito atenta ao que ele dizia. Quando Jack menciona as experiências e as liga às "batidas", ela comprime os dedos contra a mesa e fica muito séria e quieta, ouvindo-o com olhos pousados num ponto qualquer...

... Isso me deixa preocupado, algo me diz que haverá mais uma guerra...

- Que venha guerra! - Haru irrompe mais alto do que pretendia, fazendo um gesto brusco com a mão. Em seguida, fica ligeiramente embaraçada e teme ter alarmado Jack, mas não se retrata ou tenta amenizar o que disse. Apenas respira fundo e se recompõe, deixando que o vermelho das faces se esvaísse aos poucos. Era o que ela pensava, afinal.

Haru volta a ficar tão séria e imperturbada quanto antes e o encara, sem hostilidade, para dar prosseguimento à conversa:

- Você quer dizer que o governo está forjando essas agitações para provocar um conflito? - ela fala o mais suavemente possível - Mas qual o seu interesse nisso? Justificar uma política extrema...? Teria a ver com essas experiências?

Jack fica visivelmente feliz ao ver a determinação de Haru, parecia que seus olhos estava mais "vivos" agora, apesar de parecer uma vivacidade plenamente medida e calculada. Ele se posiciona mais a vontade na mesa e continua explicando.

- Não exatamente forjando... Essas agitações foram provocadas por um seguimento da população que é fiel ao governo. Um segmento populacional bem distinto, diria; remanescente de épocas entre os dois útlimos incidentes destrutivos em Tokyo. Mais especificamente seria um grupo de fanáticos religiosos que creem agora que o governo controla a deus. E sim, tem um pouco a ver com essas experiências...

Ele se arruma um pouco melhor na cadeira.

- Existe um grupo de pessoas, do qual eu faço parte, que pretende fazer algo contra toda essa repressão do governo. Nós planejávamos ir até um desses centros religiosos e fazer alguma coisa para obter informações. - Ele se aproxima ainda mais - Você sabe que essas experiências tem relação com pessoas com poderes paranormais, né? Pois então... Nós tinhamos um desses do nosso lado, e iria no ajudar. Mas ela se voltou contra nós, e agora tudo ficou mais complicado...

- Fanáticos religiosos...? - ela repete em voz baixa, entre confusa e incrédula, tentando sem sucesso compreender o que poderia ser uma interpretação religiosa do governo. Ela continua ouvindo atentamente, com os olhos pousados na mesa...

...Você sabe que essas experiências tem relação com pessoas com poderes paranormais, né?

Haru subitamente ergue o olhar para ele, surpresa com a franqueza e desembaraço com que ele dizia isso. Depois tem a impressão de que ele está perto demais e se inclina para trás, recostada na cadeira, para ouvi-lo terminar. Só então, ela retorna:

- Tudo o que você diz parece muito bom, mas não entendo... Esse "segmento populacional", ainda que apóie o governo... Que tipo de informação poderia ter? Não são apenas um bando de fanáticos? Me parece uma atitude um pouco despropositada. - ela acrescenta, provocativa. Não julgava que Jack fosse estúpido, pelo contrário: parecia inteligente demais pra revelar seus propósitos tão facilmente - E essa tal, você diz... "paranormal". Por acaso lhe voltou as costas sem motivo algum?

Jack sente que Haru estava interessada em conhecer as coisas, mas nem um pouco inclinada em se envolver. Ele demonstra isso com um sorriso irônico de "Parece que não captou a mensagem". Ele então também se afasta, e começa a falar didadicamente.

- Sim. Eles acreditam que quem destruiu Tokyo durante a terceira guerra foi um deus, que na verdade era uma das pessoas que participou dessas experiências "paranormais" do governo. Suponho que você não conhece Lady Kagame, então? Muito menos Lady Miyako, suponho... Lady Miyako foi também uma paranormal do governo que era capaz de controlar a mente das pessoas, e assim criou um grupo de fanáticos para seguí-la como sacerdotiza e adoradores do tal "deus do governo". Lady Kagame é sua atual sucessora, e ela lidera um grupo de treinamento extra-oficial de poderes paranormais, para fazer com que mais pessoas fiquem com super-poderes. Um super-exército, digamos, sob seu completo controle. Se essa história toda é lavagem cerebral eu não sei, só sei que o governo diz estar com o deus sob seu controle. O governo controla o deus, que controla Kagame, que controla um exército de paranormais. Entendeu agora?

Jack fica visivelmente irritado com a última pergunta, ele grunhe baixinho e depois diz:

- Ela era uma fraca! Aceitou se juntar ao governo em troca de conforto, dinheiro ou qualquer outra porcaria que ele pudesse oferecer. O governo sabe que não é difícil controlar as pessoas, e algumas são realmente fáceis de controlar.

A impressão que Jack tivera de Haru não podia estar mais errada. Para ela, conhecimento nenhum fazia sentido se não fosse para se envolver. Na verdade, a vida inteira esperara por isso. Era sobre isso que refletia enquanto ele falava, metódico e convincente. Ela balançou a cabeça afirmativamente para demonstrar que havia entendido, sem parecer se impressionar com aquelas palavras.

À menção da suposta traidora, Haru detectou algum rancor, o que achou positivo. "Não é tão indiferente quanto parece. E se a garota se envolveu com o governo, de fato, não há nada que justifique isso. Talvez ele esteja sendo sincero..."

"Não sei se isso é a coisa certa a se fazer. Mas afinal, fazer a coisa certa não é tão importante quanto fazer alguma coisa."

Ela suspirou longamente e olhou em volta, vagamente interessada em saber se Shino e a garota ainda estavam por ali. Então, voltou-se para Jack:

- Eu posso ser útil.

Jack se surpreende ao ouvir Haru, mas não demonstra muito.

- Hã? Como?

Ele permanece na mesma posição na cadeira.

- Como...?

"Como" era simples e ela sabia. Fora sempre assim tão fácil saber o que fazer? Haru não podia evitar a sensação de que estava tudo correndo muito ao gosto de... quem? Jack? O governo? O controlador dos bonecos?

"Não. Isso é transferir a culpa... Seja o que for, eu escolhi."

- Sendo uma substituta. - ela murmurou para que ninguém mais no bar ouvisse, encarando-o com firmeza para ter certeza de que ele havia compreendido e mostrando-se disposta a demonstrá-lo.

- Você? Uma substituta? E você consegue fazer essas coisas paranormais?

Jack se arruma na cadeira e cruza os braços.

- E mesmo se você fizesse, como garantir que você também não pularia pro lado do governo também?

Ela se inclina para bem perto, querendo manter a conversa exclusiva. Responde em tom baixo e cheio de rancor controlado:

- Não brinque comigo, Jack. Você é inteligente. Sabe muito bem que não há nenhuma garantia possível para essa pergunta, por mais que eu dê minha palavra de que só quero a destruição desse governo corrupto e incompetente. Tenho para isso motivos suficiente, tanto ideológicos quanto pessoais. Lembre-se de que se você não confia em mim, eu menos ainda em você. Quem está em desvantagem aqui sou eu, arriscando-me por um grupo que desconheço e me expondo dessa forma. Até onde sei, você pode ser um agente do governo, mas se não te questionei até agora é porque sei que seria inútil.

- Para você não há problema algum, desde que me mantenha ao seu lado como uma ferramenta minimamente informada sobre o que fazer.

E depois de uma pausa, obviamente fazendo algum esforço para falar sobre isso:

- E se está com receio sobre essas coisas paranormais, não precisa. Não tenho tanto poder assim. Além disso, jamais o utilizei para fins desse tipo.

- Estou disposta a tentar... Mas não estou interessada em joguinhos. E não farei nada contra o que acredito, que é o bem da população e o fim do governo.

Jack sorri com brilho nos olhos.

- Sim, você mostrou ser digna. Você é o tipo de pessoa que precisamos, sem "joguinhos". Não fazemos joguinhos... Não com o governo.

Ele começa a se levantar e pega uma sobretudo azul-escuro surrado que estava ao lado de sua cadeira, e depois arruma sua cadeira no lugar e coloca algumas notas sobre a mesa, ao lado do copo vazio. Depois estende a mão cordialmente para a saída da mesa e diz:

- Venha comigo, vou te apresentar para o resto de meus amigos. Tenho que te deixar a par dos fatos...

Haru concorda com a cabeça e se levanta para acompanhá-lo. Estava aliviada por deixar o bar, onde não se sentia segura, por mais que Jack parecesse falar à vontade. Segue o rapaz em silêncio, ocupada com seus próprios pensamentos.

OFF: Não sei se já perguntei, mas o que Haru sabe sobre o culto? (se precisar de algum teste, avise)

Jack vai andando a pé pelas ruas barulhentas, sujas e nostálgicas da cidade. O sol já estava se pondo, criando longas sombras sobre as ruas, vindas dos prédios cada vez mais altos de Tokyo. Depois de alguns minutos, ele chega numa entrada estreita entre dois prédios bem altos, e uma porta velha aberta. Ele entra, e desce alguns degrais, até chegar a uma nova porta. Ele faz algo cons as mãos, mas foi rápido e sutil demais, ou foi apenas nada demais para Haru reparar. Dessa vez era uma sala completamente diferente. Parecia o interior de uma casa nobre e muito rica, e com muitas pessoas sentadas ou em pé, espalhadas pelo andar ou pela escada característica de casas daquele porte. Ela percebe que haviam muitas outras olhando ela do andar de cima, as no andar debaixo não ligaram muito pra ela. Boa parte deles era do tipo bozozoku que ela estava acostumada, outros era mais simples mais casuais. Ele abre caminho pelas escadas, subindo, e começa a conversar em particular com um homem bem moreno.

- O que eles estão fazendo aqui?

Spoiler:

OFF:
Zao-Lat efetuou 3 lançamento(s) de dados d10 :

2 , 4 , 5

OFF: Haru já ouviu algo sobre o culto. Ninguém sabe direito como ele começou, mas sabem que era liderado por uma mulher excêntrica e que ele nunca teve muita relevância até pouco tempo atrás. Muitos deles morreram no último incidente Akira, mas últimos incidentes indicam que ele ganhou muita força de alguma forma.

Haru acompanha Jack, sempre com ar alheio e as mãos aconchegadas nos bolsos. Quando entra na sala, não pode deixar de se sentir incomodada. Aquele luxo lhe parecia ridículo e obceno, sobretudo para um grupo que deveria estar contra o governo. Ela segue o rapaz indiferente aos olhares e pára a alguma distância, deixando-o conversar com o homem... A surpresa de Jack não parecia um bom sinal, mas resolveu aguardar. Enquanto conversavam, ela olha em volta procurando captar o clima do ambiente, se havia tensão ou urgência...

OFF:
Zao-Lat efetuou 5 lançamento(s) de dados d10 :

1 , 9 , 8 , 10 , 5

Haru percebe que gaviam dois climas distintos ali. No andar de baixo havia um clima de preocupação, no andar de cima não havia clima nenhum. O homem que Jack interrogou responde.

- Eles quiseram roubar algum transporte de valores do governo e isso acabou dando merda... - Ele olha para Haru - E essa aí? Quem é?

- Novo membro.

- Que nem a antiga que a... Shikaku trouxe?

Haru percebe Jack dar um olhar do tipo "dobre sua língua", e depois responder:

- Vou levar ela para a Shikaku ver.

- É bom, ela 'tá na fossa desde que você descobriu a traição daquelazinha lá...

Jack faz um sinal para Haru a acompanhar. O andar de cima estava muito mais vazio, apenas algumas pessoas apoiadas no parapeito do andar olhando para baixo. O homem que falava com Jack assume sua posição anterior depois de falar com ele, e Jack começa a entrar por uma porta.

Ele entram num corredor muito diferente do resto da casa. Paredes de aço fosco e chão plástico negro formando um corredor um pouco comprido, até chegar numa nova porta, e um quarto. Muito mais simples. Era um quarto com muitos sofás e armários. Uma mulher loira estava com uma outra jovem com a cabeça escondida em seu colo, e um homem sério estava sentado numa poltrona, lendo algo.

Spoiler:

[Jack]- Como ela está?

[Loira]- Na mesma... E você, quem é?

A mulher loira sorri amigavelmente para Haru quando lhe indaga.

- Eu sou Haru. - ela responde sem a mesma amabilidade, em tom pragmático e decidido - Estou interessada em lutar contra o governo... Não é grande coisa, mas acredito que posso "usar" "paranormal" para isso.

A mulher loira sorri para para Haru, e depois se volta para a mulher deitada em seu colo:

- Olhe, Shikaku, ele já encontrou uma substituta! Não é bom?

Haru ouve a jovem fungar um pouco, mas ainda não se meche. Ela tinha cabelos negros e lisos.

- Sente-se, por favor... Me diga mais sobre você, o que de "paranormal" você sabe fazer, mais especificamente? Ah, me desculpe, ainda não me apresentei... Sou Vivian, muito prazer, Haru.

A loira continuava falando de maneira amável, e aponta uma poltrona perto dela e dos demais para ela sentar-se, enquanto jack ia até um blacão bem ao fundo da sala, e pegava uma garrafa e um copo.

Ela observa discreta e vagamente a garota que chorava. Dado o seu estado, acha pouco provável que a idéia de uma substituta fosse o suficiente para consolar... Mas não se importa muito.

Interpelada por Vivian, Haru olha em volta pensando em como respondê-la de forma prática sem apresentar riscos. Observa ainda os gestos de Jack, para não perdê-los de vista...

- Como eu disse ao Jack, não tenho "prática"... Mas posso fazer algumas coisas. Como ondas e choques nocivos- ela deixa escapar um olhar para a menina no colo de Vivian, ficando evidente que não estava certa sobre a segurança de uma demonstração - E sinto coisas estranhas, vejo, às vezes. E posso fazer isso:

Ela se concentra em uma cadeira ou poltrona desocupada, para erguê-la e movê-la deliberadamente.

Haru levanta a cadeira com uma facilidade e maestria que ela mesma não se julgava capaz de fazer. Ela podia até levar várias cadeiras ao mesmo tempo e fazer malabarismo com elas. Ela percebe Vivian sorrindo enquanto ela falava e demonstrava suas habilidades.

- P.E.S. ... Percepção Extra Sensorial, é como chamam essa capacidade de "sentir" coisas. E me parece que você tem alguma prática sim!

Haru percebe que a mulher no colo não estava mais chorando, mas não erguia o rosto. Ela começa a sentir um pouco de pena dela. Mas Vivian continua sua explicação.

- Bem, o templo daqueles fanáticos religiosos está sem sua líder. A nossa idéia era levar alguém com estes poderes lá para ganhar a confiança deles e se inflitrar em seu meio para obter informações. Como vcoê parece bastante habilidosa, creio que isso pode dar certo. Eles iriam te respeitar como professora, talvez você possa até "deslavar" o cérebro deles para que eles deixem de apoiar o governo. Acha que consegue?

Incrível a objetividade de Vivian.

A objetividade de Vivian surpreende Haru positivamente, assim como a de Jack havia feito no bar. Ela pousa as cadeiras, desejando sem entender o motivo que isso tivesse provocado um efeito mais positivo na garota de cabelos pretos, mas fica aliviada que ela não estivesse mais chorando.

Parada no meio da sala, ela analisa a proposta de Vivian. Sentiu com uma onda de desânimo que era uma missão imensamente cansativa, muito mais do que provocar explosões e até mesmo ferir, matar alguém...

- Heh. Pensei que tivesse dito "sem joguinhos"... - Haru suspira, voltando o rosto para Jack.

Mas sem fazer pausa vira-se novamente para Vivian e continua, assumindo novamente o tom de resolução - Tudo bem. Se for apenas isso, não tenho nenhuma objeção. A não ser... o que eu já falei pro Jack: as minhas prioridades são o fim desse governo e o bem da população. Não farei nada contra meu julgamento. Se forem transigir com o governo ou ferir pessoas inocentes, simplesmente me deixem fora disso.

- Se estiver satisfeita com isso, me diga tudo que preciso saber sobre esse culto... Eu posso ser uma substituta.

Vivian fica olhando para Haru sem entender tudo o que estava acontecendo.

- Sim, esse também é o nosso objetivo... Mas...

Ela estava falando quando Jack a interrompe.

- Acho que ela também não gostou do seu plano, Vivian. Ele é demorado demais. Frágil demais.

- Eu concordo com Jack. Por mim eu explodiria aquela base do governo e iria pra próxima... - O outro homem se manifesta.

- Bem, na verdade havia pensado num meio termo... Ainda acho que a opção de invadir o templo, retirar as informações e explodí-lo em seguida é mais prática. Ela não precisa ficar amiguinha daqueles loucos. Apenas precisa conseguir entrar, o que é fácil depois de mostrar os poderes, e abrir a porta pra gente. A gente pega os arquivos e explode aquela base de operações do governo. É possível que lá existam as informações que procuramos sobre o centro de operações do governo. - Jack diz finalmente.

Vivian fica sem saber o que falar, parecia que essas ideias de apenas "explodir" não eram a cara dela. Mas depois de todos falarem, eles se voltam para Haru, esperando alguma palavra.