Anamnesis...

A mulher fica atrás de Sumiko, enquanto ela olhava em direção à subida da rua, de onde descia uma menino, um jovem que lhe parecia meio familiar. Ela sente ele sondando ela, seus sentimentos, e percebe que essa sensação era familiar, como se ele já a tivesse sondado antes.

Por puro medo, Sumiko evita olhar nos olhos dele. Sua respiração começa a acelerar, ao se sentir sondada. Ela diz em voz alta:

- O que você quer comigo? O que está fazendo?

OFF: Aguardando resposta do Yao...

Ao reconhecer o garoto da escola com nome estranho, Sumiko começa a chorar novamente, como se toda a força que a mantinha em pé de repente acabasse.

- É você? Na minha mente? Você também?

Engole em seco, e então diz aos prantos:

- Eu não tenho mais casa... não tenho mais nada. Minha mãe estava internada aqui. Não consigo achar ela.

-Teu caminho parece ter sido duro pequena, mas acalme-se você não está sozinha nesta jornada.

-Então primeiro as coisas primeiras.

Pega então as mãos dela e diz:

-Você ama sua mãe Sumiko? E posso supor que ela te ame também, pois isto é natural as mães, amar suas crianças.

-Então este sentimento une vocês mesmo quando o físico não está junto, pense nela Sumiko, pense em sua mãe e em quanto você a ama, deixe que este sentimento nos guie até ela.

-Pois como disse, você está mais sozinha...

- Ele é esquisito... como era mesmo o nome dele?

Sumiko sussurra isso, enquanto o garoto pega as suas mãos e fala aquelas coisas.

- Eu vou tentar.

Ela respira com alguma dificuldade devido ao choro, e consente com a cabeça, enquanto se concentra em pensar na sua mãe. Fecha os olhos e só pensa nela. As lembranças são confusas... o excesso de cuidado, amor e ódio, medo, a relação conturbada. Tudo se mistura na mente de Sumiko.

OFF: Só para avisar, a Sumiko tem vocalização. Então ela realmente falou o "- Ele é esquisito... como era mesmo o nome dele?", mesmo sem perceber.

ON:

Realmente são sentimentos confusos que se misturam em Sumiko. Ela estava desesperada por sua mãe só por que ela havia sumido. Se as duas estivessem juntas, certamente estariam brigando agora. Mas ela tenta se concentrar... E se concentrar... Mas nada. Nenhum sinal, vestígio, pista. Pelo menos não "vivo", pelo menos não ali até onde ela alcançava.

Enquanto isso Yao observava, e sem estar distraído em uma busca, ele percebe que estava apavorado, completamente petrificado de medo. Aquilo que ele estava seguindo antes... Era muito maior, muito mais... Tarde demais.

Sumiko estava concentrada demais para perceber qualquer outra coisa. Então, enquanto procura, ela diz:

- Nada... ela não está aqui... droga... cadê você, mãe?

-A complexidade do combate.

-Quando sua guarda abaixa é o momento propicio, para o inimigo atacar.

-Uma regar tão simples quando caminhar, mas parece que eu me esqueci dela, agora é hora de me preparar para o impacto.

Uma vez que seu corpo não obedece os comandos de sua mente objetiva estando paralisado pelo pavor ele parte para outra frente e se prepara para o choque psicofísico que vai vir.

Off: Zao, como meu pc tem o físico de uma andorinha , vou tentar proteger nosso pcs das manifestações mentais, e esperar que a Sumiko nos proteja fisicamente, se não for ela a fonte do poder.

Sumiko estava muito distraída procurando sua mãe, até que percebe mais uma influência mental do garoto de nome esquisito, e ouve ele falando coisas sosinho, como ela mesma fazia "às vezes". Ela percebe que ele estava estático, suando frio, e ela também subitamente sente um medo incondicional e primitivo, que arranca lágrimas de seus olhos.

Os dois ficam com as pernas bambas e desorientados, até que a mulher que estava ali até então apenas observando o infinito próximo, toma os dois nos braços, um de cada lado e os abraça mornamente, com um calor de mãe, daqueles que fazem com que qualquer medo e preucupação seja esquecida. Não havia mais desaparecimento de mãe ou medo de ataque.

- Fujam. Existe uma outra amiga de vocês que devo ajudar. - Ela olha para Yao - E você tome conta dela.

Ela se levanta e coloca a mão na cabeça de cada um, e depois desaparece num ruído surdo. O céu estava começando a ficar cheio de nuvens, que se aglomeravam de uma forma muito estranha, elas vinham de todas as direções e se caminhavam radialmente para um ponto comum, sobre a cidade.

[TRILHA SONORA]

Sumiko enxuga as lágrimas com a mão. Ainda muito assustada, ela olha para o garoto e diz:

- Fugir pra onde?

-Bem, eu acredito ter uma idéia, mas a primeira coisa é nos afastarmos daquele ponto focal que está chegando na cidade.

E estende a mão para ela.

-Mas vamos precisar agir juntos, você confia em mim?

Off: Narrador, rola telepatia para mim por favor? Para ir diametralmente oposto a força que tentou nos aniquilar agora...

Sumiko consente. Segura na mão do garoto e fala sem perceber:

- Espero que ele saiba o que está fazendo.

OFF: nem precisa de teste pra isso
ON:

Eles começam a se afastar daquilo que estava surgindo na cidade, apenas se importando em seguir o caminho mais eficaz possível. A sensação de medo aumentava cada vez mais, sendo seguida por um senso de urgência cada vez maior. Eles então percebem que aquela presença estava ficando cada vez maior... Maior a ponto de causar um terremoto só de se mover. Os prédios ainda bloqueavam a linha de visão entre eles e aquilo, mas talvez fosse melhor que continuasse assim. Faltava agora descobrir um lugar para se esconder, só correr seria pouco produtivo.

Off: Momentos desesperados, geram atitudes idiotas, por favor perdoem meu pc por isto.

On:

-Vamos Sumiko, precisamos nos esconder em alguma estrutura mais protegida, não vamos conseguir ganhar distância rápido o suficiente para evitar aquilo.

E ele faz uma avaliação rápida da localidade em busca de um bueiro, pois as estruturas subterrâneas podem suportar um impacto grande, se eles forem para as camadas mais profundas e se espalham labirinticamente pela cidade, permitindo movimentos estratégicos, de avanço e recuo pela cidade se necessário.

- Uhum...

Sumiko consente com a cabeça, seguindo o garoto, já com grande dificuldade para respirar. Ela porcura, usando aqueles poderes que antes usou para procurar por sua mãe, um abrigo que aparente ser seguro.


<off: narrador, o que eu rolo pra usar PES? >

< raciocínio+PES+psiquismo > 2 + 2 + 3

Sumiko efetuou 7 lançamento(s) de dados d10 :

10 , 5 , 1 , 8 , 3 , 2 , 5

re-rolando o 10

Sumiko efetuou 1 lançamento(s) de dados d10 :

1

Yao tenta com força, mas seu físico não era suficiente para tirar a tampa. Sumiko percebendo o que ele queria fazer uma o mesmo artifício que havia usado antes para empurrar o homem, mas dessa vez para puxar a tampa. Logo uma torrente de vento quente, úmido e fétido escapa do buraco no chão. Seria um caminho desagradável, mas provavelmente o mais seguro. Eles caem num pequeno rio raso e de corrente lenta, feito daquilo que as pessoas não queriam mais em suas casas, e começam a correr. Yao percebe que seu escudo mental sobre os dois parecia estar sob uma pressão imensa, algo terrível estava lá fora. Sumiko usa sua percepção para procurar o caminho mais seguro, e ela encontra uma re-entrância antiga das paredes, que lá pareciam ser mais fortes (Ela sentiu uma sala que parecia ser o lugar mais seguro de todos, mas ele parecia ser "seguro demais", i.e, sem entradas).

Todo o lugar tremia com impactos periódicos. Então os dois começam a ouvir som de passos nos interlúdios de silêncio, e som de alguém respirando por uma máscara de ar.

Parada diante da sala segura, Sumiko fala, sem nem notar:

- Não tem entrada, mas é aqui... aqui é seguro... eu devo ter assistido um documentário sobre construções uma vez... deve ter um jeito de abrir uma entrada sem derrubar tudo...

Ela começa a gesticular enquanto analisa uma parede daquela sala segura.

<off: rolagem de conhecimento enciclopédico com penalidade de -3... sobra 1 dado >

Sumiko efetuou 1 lançamento(s) de dados d10 :

3

Yao, após os primeiros percalsos, como se descobrir fisicamente mais inapto que a Sumiko, e grande parte do seu ego morrer nisto, ele se dedica a vencer a jornada até o momento em que a respiração sob a máscara se torna algo destacado no cenário.

Fala então ele para Sumiko, baixinho:

-Sumiko, tem alguém próximo daqui, como não sabemos suas intenções, você fica atrás de mim, em silêncio, eu protejo você.

Off: Momento paladinesco.

As memórias de Sumiko a deixam na mão. Ela não iria se lembrar de muita coisa sobre engenharia de minas, mesmo que isto era difícil de se lembrar de qualquer forma. Ela estava distraída com aquilo, mas Yao percebe a aproximação de alguém e se interpola entre ele e a Sumiko. Ele vê uma pessoa meio baixa se aproximando, com roupas de motoqueiro mas com um certo ar de seriedade, respirando com uma máscara de gás completa e segurando uma arma grande com uma lanterna presa na ponta. Ele joga a luz na cara de Yao.

- Mas que...

Ele tira a máscara, era um homem com cara de jovem, sem barba traços longuilíneos e cabelos negros e longos. Logo que tira a máscara ele tampa seu nariz reclamando do cheiro daquele lugar. Logo depois ele pega uma espécie de prancheta que estava numa mala atrás de se corpo e começa a folhear um pouco.

- Como vocês chegaram aqui? Ah, não importa... Me ajudem a abrir esta sala...

Ele se abaixa com um joelho no chão, e tira uma mala das costas, revirando ela por dentro. Daí retira uns pequenos discos metálicos e gruda eles na parede, plugando um fio em cada um e todos os fios num conetor-seletor e finalmente este num handtop, que ele fica observando.

Sumiko olha para aquele homem, curiosa, e diz:

- O que é isso? São bombas ou algo assim? Se explodir você pode derrubar tudo em cima da gente... Mesmo eu, não tenho certeza se consigo abrir um buraco sem causar um desmoronamento. Será que eu consigo abrir usando meu poder?

Não, são discos de ressonancias acredito, eles deve estar procurando pontos de falha na estrutura como uma alavanca, chave ou senha...

Mas se é isto, vou tentar fazer uma coisa.

E começa a se concentrar.

Off: Narrdor vc pode rolar para mim telepatia, para tentar buscar rastros mentais em algum ponto da parede? Alguém que tenha aberto isto em um passado próximo.